A resposta para esse questionamento é um enorme: SIM! Prova disso são: o Gestor Ambiental, Lucas Helpis de Lima; e os Pedagogos: Vivian Parla Dias da Silva e Alexandre Torresame. Os três são pessoas com deficiência, profissionais formados pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul no início de 2022.

Eles fizeram parte de uma pequena parcela dos acadêmicos do Brasil com deficiência matriculados no Ensino Superior. Dos 8.680.354 acadêmicos matriculados em 2020 no Brasil, 0,6% (55.829) tinham alguma deficiência, segundo o Censo da Educação Superior 2020, divulgado pelo Ministério da Educação (MEC). Esse número aumentou mais de 280% em relação a 2010, em que eram 19.869 alunos matriculados com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento ou altas habilidades/superdotação. O aumento foi significativo em dez anos, no entanto ainda há a ser conquistado e para isso as instituições de ensino superior têm desenvolvido políticas para inclusão e apoio à permanência de pessoas com deficiência.

Na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), neste ano letivo de 2022, estão matriculados 32 estudantes tanto em Unidades Universitárias como nos Polos da Universidade Aberta do Brasil (UAB). Destes, 10 alunos solicitaram profissional de Atendimento Educacional Especializado. As deficiências variam entre auditiva, cegueira ou baixa visão, motora, transtornos globais do desenvolvimento, deficiência intelectual, múltiplas deficiências e altas habilidades ou superdotação.


TRAJETÓRIAS

O sonho da educação


Lucas Helpis de Lima, Gestor Ambiental, formado pela UEMS Lucas Helpis de Lima, Gestor Ambiental, formado pela UEMS


Lucas Helpis de Lima, Gestor Ambiental recém-formado pela UEMS, na unidade de Coxim, tem paralisia cerebral o que compromete a coordenação motora, o que não foi impedimento para conquistar seu diploma universitário.

Ele conta que ao nascer ficou com o cordão umbilical enrolado no pescoço, o que quase o levou a óbito. Depois de duas semanas na incubadora foi liberado, até os dois anos não falava e não se mexia. Foi então que seus pais se mudaram de Cáceres (MT) para Campo Grande (MS), para que desde cedo ele pudesse fazer tratamentos na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), que é uma escola para pessoas com deficiência.

Aos sete anos os professores da Apae indicaram que ele mudasse para o ensino regular, contudo os pais, por medo, devido a sua deficiência, ficaram inseguros e ele ficou até os 11 anos naquela escola. Com o incentivo de suas professoras, Lucas continuou aprendendo.

“Eu tinha uma professora que dava aula no ensino regular e trazia as atividades que ela passava para os alunos dela para eu fazer. Aí comecei a fazer. Minha mãe me ensinou o ‘ABC’ e a ler. Aprendi a ler com 7 anos, com 11 anos minha mãe decidiu que ia me colocar no ensino regular”, lembrou.

No ensino regular, Lucas foi inserido na segunda série, o bom desempenho do estudante fez com que os professores o avançassem para a quarta série no mesmo ano. No ano seguinte fez a 5ª série e estudou até o nono ano - que terminou aos 17 anos. Em 2017 prestou o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e foi aprovado na UEMS, todavia precisou concluir o Ensino Médio, por meio do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), e em 2018 prestou novamente o Enem e ingressou no curso de Gestão Ambiental.



“Durante o ensino fundamental passei por algumas circunstâncias difíceis, como bullying, às vezes brincadeiras de mal gosto dos meninos, mas isso é o de menos. Estudar na UEMS foi uma experiência ímpar, que ficará guardada para o resto da vida. Desde os primeiros momentos da preparação do Enem, depois o primeiro contato na matrícula, onde conheci alguns colegas e professoras que fariam parte desse processo de aprendizagem. Sempre fui bem atendido, auxiliado pelos amigos, colegas e professores até mesmo do outro curso de Biologia. A preocupação dos professores em dar todo suporte para que eu pudesse absorver a matéria o conteúdo foi muito importante”, relatou.

“Estudar na UEMS foi uma experiência ímpar, que ficará guardada para o resto da vida.”

Orientado pela professora, Dra. Ana Paula Lemke, Lucas focou o Trabalho de Conclusão de Curso em geoprocessamento, buscando apresentar sobre as características físicas das microbacia no município de Coxim. Após todas as análises, os resultados obtidos evidenciaram a necessidade de uma atenção maior com as transformações físicas das microbacias e a implantação de técnicas de conservação dos ambientes em estudo, devido sua importância para a região.

Durante o curso na UEMS, Lucas teve todo o suporte para o desenvolvimento das atividades acadêmicas. “Logo que eu entrei eles providenciaram uma mesa, uma cadeira que tinha até meu nome nela (risos) e durante seis meses eu utilizei meu notebook. Mas depois que voltei das férias fui surpreendido, pois eles providenciaram uma auxiliar que me acompanhava nas aulas para transcrever e fazer as anotações, além de um notebook que foi fundamental no desenvolvimento do TCC”, conta Lucas.

Lucas foi o orador da turma na colação de grau, também recebeu a Comenda de Acadêmico Emérito 2021 do Conselho Regional de Administração (CRA-MS).

“Foi um sentimento de muita vitória, uma conquista em algo que eu lutei durante quatro anos, foi uma das prioridades da minha vida. Para mim representou como o meu dever cumprido ao longo desses quatro anos, e agora é um novo desafio, uma nova etapa na minha vida!”, disse emocionado, pois não foi uma vitória só dele, mas também de sua família e professores.


A Professora e vice-reitora da UEMS, Celi Correa Neres, trabalha com educação especial há mais de 30 anos. Seu interesse por atuar na área nasceu quando era professora na educação básica, especialmente na alfabetização. Celi conta que tinha uma aluna com várias questões que a indagavam no processo de aprendizagem, a menina apresentava dificuldades para aprender o letramento (ler, escrever e interpretar). Foi o desafio de ensinar alguém com questões tão particulares que levou Celi até a área da educação especial.

Celi é formada em Pedagogia e Psicologia, tem mestrado e doutorado em educação especial, sempre trabalhando na perspectiva de investigação para entender um pouco mais o processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças com deficiência. Confira no vídeo a entrevista com ela sobre inclusão:



Um recomeço


Não há dados precisos sobre a conclusão de pessoas com deficiência no ensino superior. Contudo, com as medidas de inclusão, os acadêmicos têm finalizado seus cursos. Um outro exemplo é da pedagoga recém-formada pela UEMS, Vivian Parla Dias da Silva, de 40 anos. Ela iniciou sua jornada na Universidade em 2012, dois anos depois sofreu um grave acidente de motocicleta e em 2016 retornou para concluir o curso. O acidente deixou sequelas no corpo de Vivian que se tornou uma pessoa com deficiência (trauma plexo braquial, braço direito, cid-S14.3). Dentro da UEMS, a acadêmica viveu dois momentos: a experiência de ser uma estudante sem deficiências e o desafio da adaptação após se tornar uma pessoa com deficiência.

“Com esse TCC, cheguei à conclusão que é preciso olhar mais a fundo, com total cautela para os casos individuais de cada acadêmico PCD, pois como o ditado diz, ‘cada caso é um caso’ e é preciso sim muita atenção.”

Vivian relata que retornou com vontade de concluir o curso, o TCC foi sobre sua história de vida/sobrevivência cursando o ensino superior na UEMS, em formato autobiográfico, escrito em primeira pessoa.

“Com esse TCC, cheguei à conclusão que é preciso olhar mais a fundo, com total cautela para os casos individuais de cada acadêmico PCD, pois como o ditado diz, ‘cada caso é um caso’ e é preciso sim muita atenção. A luta para vencer realmente é de cada um, mas um incentivo por parte de Mestres é mais que importante para que nenhum acadêmico desista, e assim possa a Educação sempre vencer”.

Profª Maria José de Jesus Alves Cordeiro entregando o diploma a Vivian Parla Dias da Silva Profª Maria José de Jesus Alves Cordeiro entregando o diploma a Vivian Parla Dias da Silva


Foi proporcionado a ela um professor(a) de apoio, que foi seu braço direito “literalmente”. “Para mim fez muita diferença no meu recomeço. Hoje continuo no aprendizado em ser canhota, e não é nada fácil, porém é sensação de vitória a cada escrita, cada texto ou mesmo frase digitada. Sou eternamente grata a ‘Minha UEMS’, pois sempre estará em meu coração: EU SOU UEMS!”, diz Vivian.

“Para mim, lembrar os momentos que passei, ter vencido essas barreiras enfrentando as dificuldades que a limitação me proporcionou, é aliviante, aquela sensação de dever cumprido. Venci! É gratificante rever situações, lembrar de histórias vividas e situações ali na sala de aula, com professores e colegas, é uma sensação de vitória!”, Vivian finaliza ressaltando que esta foi apenas uma das etapas vencidas, pois agora ela já ingressou em mais um desafio, a especialização em Educação Especial.

Os docentes tiveram uma função dupla no período de pandemia, ensinar e motivar para que os estudos continuassem. Vivian teve como orientadora do TCC, a Profª Drª Maria José de Jesus Alves Cordeiro (Maju), que desafiava a aluna, de modo a não desistir, o que lhe aumentou a vontade de superar e vencer.

A docente relata que a experiência da Vivian é algo que a emociona bastante, assim como outros estudantes, pois a egressa passou por inúmeras dificuldades e não desistiu.

No período que Vivian se afastou da faculdade, o projeto pedagógico do curso foi modificado, ela teve que se encaixar no novo projeto. Vivian relata em seu TCC todo o sofrimento que teve quando retorna a situação de pessoa com deficiência física e as dificuldades, pois o acidente também causou alguns transtornos do ponto de vista mental e psicológico.

“Ela tinha ainda muita dificuldade de concentração, de memória, muitas vezes ela saía da sala e ia chorar, porque não dava conta de algumas coisas e as pessoas aparentemente, de modo geral, não estão prontas para isso. Ela sempre teve apoio de algumas colegas que se aproximaram muito dela, que entendiam tudo isso. Alguns professores entenderam, outros não”, pontua Maju.

A acadêmica pediu para ser orientada pela professora Maria José e trabalharam cerca de quatro anos juntas, aos poucos, com paciência e sem a cobrança de prazos o TCC foi concluído. Vivian pensou em alguns temas, mas não conseguia dar continuidade, foi quando a professora Maju a motivou a contar sua própria história, do ponto de vista da formação de uma pessoa que vai trabalhar no campo da educação.

Vivian descreve no trabalho tudo o que passou, tanto de positivo quanto negativo: do ponto de vista do trabalho do docente; da vivência com os colegas; de viagens que fez com o grupo; como se sentiu em alguns momentos excluída, outras vezes motivada. Destacou também o fato do curso e da Universidade terem dado o apoio a ela, com a contratação de uma profissional pedagoga, para atuar no atendimento educacional especializado, a partir do momento que ela solicitou.

“Ter alguém acompanhando como apoio foi a melhor coisa para a acadêmica, porque a profissional era uma escriba, que trazia para o papel tudo aquilo que a Vivian precisava falar. Não é fazer por ela, a pessoa simplesmente passava para o papel aquilo que ela pensava. No último ano, Vivian fez algumas provas escrevendo com a mão esquerda, treinando a escrita canhota, isso foi importante para ela sentir que era capaz de se superar, mesmo com sua assistência ali do lado”, lembra a docente.

Escute a entrevista completa da Professora Maria José Cordeiro

A Professora Maria José, Pró-reitora de Ensino da UEMS, lembra que desde o início da Universidade, sempre ocorreu um processo de inclusão começando com as cotas, com as questões indígenas e outras áreas. A questão do aluno com deficiência inicia-se no curso de Pedagogia de Dourados, quando Maju era coordenadora, em 2012 a graduação recebeu as primeiras estudantes com deficiência.

Atualmente a UEMS está regulamentando o ingresso das pessoas com deficiência, pois a constituição assegura reserva de no mínimo de 5% de vagas. Entretanto, independente disso, a UEMS tem em média 40 acadêmicos com deficiência matriculados anualmente - nos últimos anos.


Avanço: do extermínio a inclusão


O combate ao preconceito começa com a sensibilização de um outro ponto de vista. O ingresso de pessoas com deficiência na Universidade cria um processo de mudança na comunidade acadêmica. Ainda hoje existe muito preconceito e discriminação em relação as pessoas com deficiência, explica a professora Maju.

Nós estamos conseguindo aos poucos sair tudo isso, havia um processo primeiro de extermínio, depois segregação, depois de integração e nós estamos tentando avançar no processo de inclusão. Que é diferente da integração”, pontua.

“Isso é histórico, no início a humanidade matava essas pessoas com deficiência, queimava, abandonava e etc. Somente os cegos eram tidos como os iluminados, esses não sofriam nenhum tipo de punição, era como se eles fossem pessoas enviadas pelos deuses e etc. Os demais eram como se fossem figuras enviadas pelo demônio, inclusive as famílias também ficavam marcadas. Nós estamos conseguindo aos poucos sair tudo isso, havia um processo primeiro de extermínio, depois segregação, depois de integração e nós estamos tentando avançar no processo de inclusão. Que é diferente da integração”, pontua.

Profª Maria José de Jesus Alves Cordeiro Profª Maria José de Jesus Alves Cordeiro

A docente explica que colocar o aluno na sala de aula e não dar assistência para que ele conclua o estudo ou chegue ao máximo da sua potencialidade, mesmo que ele não chegue ao diploma final, é apenas integrar. “Quando damos o apoio, com a contratação do atendimento educacional especializado, isso traz para o nosso conselho de ensino superior, a normatização de todos esses processos. Exigir isso nos projetos pedagógicos como nós estamos exigindo atualmente em todas as áreas, todos os cursos. Nós estamos trabalhando para que haja realmente uma inclusão de fato e de direito”, enfatiza a docente Maria José, que também destaca que em primeiro lugar é preciso combater todo o processo de discriminação e preconceito que existe socialmente em relação as pessoas com deficiência.

“Nós estamos trabalhando para que haja realmente uma inclusão de fato e de direito.”


Um novo olhar


Alexandre Torresame recebendo o diploma das mãos de seu pai, Vanilson Camacho, juntamente com o reitor da UEMS, Laércio Alves de Carvalho Alexandre Torresame recebendo o diploma das mãos de seu pai, Vanilson Camacho, juntamente com o reitor da UEMS, Laércio Alves de Carvalho

Alexandre Torresame, de 22 anos, formou-se recentemente em Pedagogia, na UEMS em Dourados, ele tem deficiência visual (hipoplasia do nervo óptico), com isso não enxerga de longe, nem coisas pequenas. Na infância, precisou fazer vários exames para descobrir qual era a doença que tinha, em MS e em São Paulo, já que nos anos 1999/2000 havia menos informação sobre a doença.

Os pais de Alexandre sempre o incentivaram a estudar, na educação infantil e ensino fundamental estudava no ensino privado e utilizava livros ampliados - o pai mandava imprimir os materiais maiores. “As provas foram ampliadas, meu material era enorme. Em 2011, eu descobri um óculos de leitura inclusive que foca para fazer a leitura em limites pequenos. Eu o utilizei bastante, tenho até hoje guardado, mas não utilizo muito porque tenho um computador”, lembra.

“Eu me senti um vitorioso [ao pegar o meu diploma]! E agora eu vou em busca de outras vitórias e quebrar mais barreiras!”

No final do ensino fundamental e ensino médio, Alexandre foi para escola pública, período em que teve materiais impressos e adaptados pelo Governo do Estado. “Tive mais apoio de professores, eu fiz sala de recurso. Eu tinha os livros, mas muita coisa eu digitava, deixava para estudar no computador. Fui me adaptando, usava letra na fonte 36. Depois descobri o narrador de áudio, um programa de computador para ler materiais em PDF e Word. Mas eu precisei de um apoio na faculdade, porque muitos materiais eram impressos”, lembrou.

Por conta de seu laudo médico, Alexandre teve acompanhamento apenas no 4º ano da faculdade, nos estágios e na disciplina de Libras. Alexandre defendeu o seu Trabalho de Conclusão de Curso em janeiro de 2022 e pesquisou sobre a educação de jovens e adultos, sob orientação do Prof. Dr. Pedro Rauber.

Ele destaca que o curso de Pedagogia lhe trouxe uma outra visão sobre a forma de educar. “Aprendi que cuidar de criança não é só ficar de olho, trocar uma fralda, tem muito mais envolvimento e complexidade. O envolvimento ao cuidar de crianças é muito maior, principalmente, quando é bebê ou quando é na educação infantil que envolve muito a questão do cuidar e educar”, destacou.

Lembrando do momento da formatura, dos momentos com os colegas e da entrega do diploma pelo reitor e pelo seu pai, Alexandre relata: “Eu me senti um vitorioso, apesar das minhas dificuldades visuais, não tive tanto apoio como esperado, foram poucos que me apoiaram, então eu senti como uma missão cumprida, como uma vitória cumprida! E agora eu vou em busca de outras vitórias e quebrar mais barreiras!”, finaliza.


“Eles não são coitadinhos!”


A docente, Maria José de Jesus Alves Cordeiro, reflete sobre a temática e ressalta que: “Ninguém pode dizer ‘ah, eu sou normal e eu não vou ter isso’, pois qualquer pessoa pode passar por um processo de deficiência, seja por um acidente ou por uma doença, por exemplo. Por isso é necessário trabalhar com a comunidade acadêmica para que olhe para as pessoas com deficiência, com respeito e não, de discriminação”. “Eles não são coitadinhos!”, a docente reforça que pessoas com deficiência são exemplos para quem não tem deficiência, pois começam, vão e terminam mesmo com as dificuldades.

Mesmo que uma pessoa com alguma deficiência mais severa não consiga chegar ao diploma final, a professora Maria José explica que há a possibilidade de ser certificada com todas as habilidades que foram adquiridas durante o curso. “Nada é em vão! Tudo isso é ganho pra universidade, é ganho para o curso, é ganho para experiência dos docentes e dos colegas que lidam com essa situação dentro da universidade. Eu acredito que nós temos que aproveitar esses bons exemplos, incentivar cada vez mais e torcer para que mais pessoas com deficiência cheguem até a universidade, estudem, conheçam e possam inclusive passar a defender o direito do outro estar nessa universidade. Cada um precisa fazer a sua parte! A UEMS é inclusiva se todos nós conseguirmos sermos pessoas melhores e pessoas inclusivas, menos preconceituosas, principalmente”, finaliza a docente.


Desafios superados


Impedimentos físicos ou intelectuais não deteram Lucas, Vivian e Alexandre de concluírem suas graduações. Eles se superaram e venceram os desafios. São exemplos que comprovam que: Pessoas com deficiência podem conquistar o diploma superior!


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