Engenharia Florestal

Bacharelado

Apresentação

 

Classificação segundo o Guia Faculdade 2021

 

O Curso de Engenharia Florestal está orientado à Administração e Manejo dos Recursos Florestais, baseados nos conhecimentos fornecidos pela Ciência Florestal. O Engenheiro Florestal maneja e administra as áreas florestais visando a proteção ecológica, obtenção de produtos florestais (madeira, essências, carvão, látex, resinas, caça, frutos, etc.), recreação e lazer ou, ainda, obtenção de todos esses benefícios simultaneamente.

Nas demandas atuais, o Engenheiro Florestal planeja e executa projetos de florestamento e reflorestamento, avalia e analisa os impactos ambientais decorrentes da intervenção de empreendimentos humanos nos ecossistemas naturais e traça estratégias e ações para sua preservação, conservação e recuperação. Atua nos processos de industrialização, de obtenção de produtos e subprodutos florestais e na participação das diretrizes políticas de meio ambiente.

A crescente importância atribuída as florestas no cenário nacional, não só economica mas também no meio ambiente, cria expectativa na expansão do mercado de trabalho. A Engenharia Florestal faz interface com diversas áreas como biologia, botânica, solos, ecologia, política, administração, economia e outras Engenharias. Empresas e indústrias florestais, bem como órgãos florestais, ambientais e de fiscalização do governo (União, Estados e Municípios) são os principais empregadores.

 

Áreas de Atuação

O Engenheiro Florestal é habilitado, por lei, para exercer sua profissão nas áreas de silvicultura e proteção florestal; manejo de ecossistema florestal; colheita e transporte florestal; tecnologia de produtos florestais; biotecnologia florestal; ecologia; avaliação e proteção da biodiversidade; aspectos sociais e econômicos do meio ambiente florestal; ecoturismo; inventário e avaliação de ecossistema florestal; projetos e operações de manejo florestal; avaliação de impacto ambiental de planos e projetos florestais, de acordo com os princípios de desenvolvimento sustentável e adoção de atitudes de acordo com a ética profissional e respeito ao meio ambiente.

Tradicionalmente, o campo de trabalho restringia-se às grandes indústrias de carvão, celulose e madeira serrada; hoje, com a certeza de que a humanidade depende do ambiente em que vive a profissão ganhou importância em outros setores, tais como grupos de pesquisas institucionais, empresas e como autônomos.

Nos órgãos governamentais o Engenheiro Florestal poderá desempenhar atividades técnicas e científicas, em instituições de pesquisa e extensão, institutos de proteção ambiental, prefeituras municipais e secretarias estaduais.

Na iniciativa privada desempenhará atividades em empresas de reflorestamento, indústrias madeireiras e moveleiras, celulose e papel, projetos ambientais, auditorias para certificação ambiental, empresas de mineração e recuperação de áreas degradadas.

Como consultor autônomo o Engenheiro Florestal alavancará a formação de florestas em propriedades rurais, gerando benefícios para as comunidades. Poderá atuar, também, como profissional em organizações não-governamentais dedicadas à preservação ambiental (ONG’s).

Observa-se que as áreas de atuação do Engenheiro Florestal são diversificadas e ampliam-se, desde a gestão ambiental até a produção industrial.

 

Atribuições do Engenheiro Florestal (CONFEA/CREA)

I- Engenharia Rural, compreendendo:
          a. atividades aplicadas para fins florestais de topografia, foto-interpretação, hidrologia, irrigação, drenagem e açudagem;
          b. instalações elétricas de baixa tensão, para fins florestais;
          c. construções para fins florestais, desde que não contenham estruturas de concreto armado ou aço;
          d. construção de estradas exclusivamente de interesse florestal;
II- Defesa sanitária, compreendendo controle e orientação técnica na aplicação de defensivos para fins florestais;
III- Mecanização, compreendendo experimentação, indicação do emprego de tratores, máquinas e implementos necessários a fins florestais;
IV- Pesquisa, introdução, seleção, melhoria e multiplicação de matrizes, sementes, mudas, no campo florestal;
V- Padronização, conservação, armazenagem, classificação, abastecimento e distribuição de produtos florestais;
VI- Florestamento, reflorestamento, adensamento, proteção e manejo de florestas;
VII- Exploração e utilização de florestas de seus produtos;
VIII- Levantamento, classificação, análise, capacidade de uso, redistribuição, conservação, correção e fertilização do solo, para fins florestais;
IX- Tecnologia e industrialização de produtos e sub - produtos florestais;
X- Arborização e administração de parques, reservas e hortos florestais;
XI- Fitopatologia, microbiologia, parasitologia e entomologia florestais;
XII- Xilologia. Secagem, preservação e tratamento da madeira;
XIII- Meteorologia, climatologia e ecologia;
XIV- Silvimetria, dendrologia e métodos silviculturais;
XV- Extensão, cadastro, estatística e inventário florestais;
XVI- Política e economia florestais;
XVII- Promoção e divulgação de técnicas florestais;
XVIII- Assuntos de engenharia legal referentes a florestas, correspondendo vistorias, perícias, avaliações, arbitramentos e laudos respectivos;
XIX- Planejamento e projetos referentes à engenharia florestal.

 




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