UEMS/Jardim: Alunos do curso de Geografia fazem Trabalho de Campo no Paraná
Em Atividade de Campo, acadêmicos conheceram atrativos do Estado do Paraná
Acadêmicos do curso de Geografia da UEMS de Jardim realizaram, de 14 a 17 deste mês estudos e trabalho de campo em municípios do Estado do Paraná sob orientação dos professores Ana Maria Soares de Oliveira e Sidney Kuerten.
Durante a realização do trabalho, denominado Análise geográfica dos aspectos socioeconômicos e ambientais da tríplice fronteira do Brasil, na região oeste do Paraná, o grupo teve a oportunidade de visitar diversos atrativos locais como o Recanto Biológico Bela Vista, o Ecomuseu, a Usina de Itaipu e as Cataratas do Iguaçú, no município de Foz do Iguaçu.
O estudo de campo proporcionou aos acadêmicos a oportunidade de conferir características fisiográficas, principalmente à feições geológicas, geomorfológicas e hidrográficas dos locais visitados e a sua relação com a formação do Lago da UHE de Itaipu, bem como analisar o processo de formação do Lago de Itaipu e seus desdobramentos sociais, ambientais e econômicos.
A viagem de estudo do território da tríplice fronteira do Brasil, no oeste paranaense, estendeu ainda ao Assentamento Antônio Companheiro Tavares, no município de São Miguel do Iguaçu e à UNIOESTE – Universidade Estadual do Oeste do Paraná, na cidade de Marechal Cândido Rondon.
Em visita ao assentamento, o grupo teve contato com a realidade do processo de luta pela terra, de organização no interior do assentamento e as estratégias de resistência para permanecer na terra. Enquanto na Unioeste de Marechal Rondon os estudantes puderam assistir a palestras com os professores de Geografia, que possibilitaram a contextualização do processo de ocupação e colonização daquele Estado.
Foram abordadas as características econômicas, culturais e políticas do município, além da análise da questão agrária na atualidade, especialmente das comunidades atingidas pela implantação do Lago de Itaipu, a exemplo dos povos indígenas Avá-Guarani do oeste do Paraná, que sofrem constante violação dos direitos humanos, tais como violência, negação do direito ao seu tekoha, e precarização extrema de suas condições de vida.