UEMS/Jardim: Alunos do curso de Geografia fazem Trabalho de Campo no Paraná

Por: Rubens Urue | Postado em: 26/09/2017

Em Atividade de Campo, acadêmicos conheceram atrativos do Estado do Paraná

Acadêmicos do curso de Geografia da UEMS de Jardim realizaram, de 14 a 17 deste mês estudos e trabalho de campo em municípios do Estado do Paraná sob orientação dos professores Ana Maria Soares de Oliveira e Sidney Kuerten.

Durante a realização do trabalho, denominado Análise geográfica dos aspectos socioeconômicos e ambientais da tríplice fronteira do Brasil, na região oeste do Paraná, o grupo teve a oportunidade de visitar diversos atrativos locais como o Recanto Biológico Bela Vista, o Ecomuseu, a Usina de Itaipu e as Cataratas do Iguaçú, no município de Foz do Iguaçu.

O estudo de campo proporcionou aos acadêmicos a oportunidade de conferir características fisiográficas, principalmente à feições geológicas, geomorfológicas e hidrográficas dos locais visitados e a sua relação com a formação do Lago da UHE de Itaipu, bem como analisar o processo de formação do Lago de Itaipu e seus desdobramentos sociais, ambientais e econômicos.

A viagem de estudo do território da tríplice fronteira do Brasil, no oeste paranaense, estendeu ainda ao Assentamento Antônio Companheiro Tavares, no município de São Miguel do Iguaçu e à UNIOESTE – Universidade Estadual do Oeste do Paraná, na cidade de Marechal Cândido Rondon.

Em visita ao assentamento, o grupo teve contato com a realidade do processo de luta pela terra, de organização no interior do assentamento e as estratégias de resistência para permanecer na terra. Enquanto na Unioeste de Marechal Rondon os estudantes puderam assistir a palestras com os professores de Geografia, que possibilitaram a contextualização do processo de ocupação e colonização daquele Estado.

Foram abordadas as características econômicas, culturais e políticas do município, além da análise da questão agrária na atualidade, especialmente das comunidades atingidas pela implantação do Lago de Itaipu, a exemplo dos povos indígenas Avá-Guarani do oeste do Paraná, que sofrem constante violação dos direitos humanos, tais como violência, negação do direito ao seu tekoha, e precarização extrema de suas condições de vida.